Giro do Vale

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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Felipão quer reposição a altura, caso Moreno saia

Foto: Lucas Uebel / Divulgação

Foto: Lucas Uebel / Divulgação

A vitória de 3 a 1 sobre o Avenida ficou em segundo plano na entrevista coletiva do técnico Luiz Felipe Scolari após a partida. Os assuntos mais falados foram a chance de saída de Marcelo Moreno, que tem uma proposta do futebol chinês, e um possível interesse da seleção do Japão em contratar Felipão. Sobre a venda do centroavante, o treinador gremista deixou claro que o Grêmio precisará contratar se o boliviano for vendido.

“A saída (do Moreno após a do Barcos) é possível desde que a gente tenha no mínimo duas reposições. O presidente Romildo sabe disso, o Fábio Koff e o Rui Costa também. Se houver a saída do Marcelo, nós temos que repor. Pode ser que o Grêmio invista valores menores que esses atletas ganham, mas vai se adaptar. Se acontecer isso, tem nomes que nós já indicamos. Temos um bom tempo para fazer uma ou duas contratações pontuais para disputarmos aquilo que temos que disputar. O Gauchão dá para jogar com jovens, mas nas outras competições não dá”, disse.

Felipão ainda tratou de elogiar a postura que Marcelo Moreno tem tido. O treinador ainda justificou a decisão de deixar o centroavante no banco pela necessidade de testar a equipe sem o jogador pela possibilidade de saída. “O Marcelo não está negociado. Ele apenas foi preservado porque, se houver a confirmação do negócio, preciso ter uma alternativa. Usei o Everaldo e falei com o Marcelo, que tem sido muito correto comigo. Se ele sair, teremos que compor com outro jogador. Se ficar, ótimo. Acho que ele está contente com o ambiente”, seguiu.

Felipão rasga elogios ao Japão

Sobre o interesse do Japão, Felipão disse que ainda não recebeu uma proposta para treinar a seleção do país, mas garantiu que no momento não pensa em deixar o Grêmio. Na última semana, o Tricolor admitiu ter rechaçado uma oferta da seleção do Peru.

“Eu estou contente, satisfeito. Sei que vocês vão fazer perguntas, sei que o pessoal do Japão está aí. Vou explicar que minha passagem no Jubilo Iwata foi muito boa, meus filhos tiveram uma boa educação e foi muito bom morar lá. Neste momento, eu estou no Grêmio. Permaneço no Grêmio e provavelmente, quase 99%, vou permanecer no Grêmio. Isso não quer dizer que não posso conversar com pessoas do Japão. Eles vieram várias vezes quando estava no Palmeiras conversar comigo. Não tive contato com ninguém, mas estou falando porque sei que as pessoas vão dar essa notícia”, completou.

 

Correio do Povo
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