Giro do Vale

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sábado, 20 de abril de 2024

Terremoto de 7,8 graus deixa dois mortos na Nova Zelândia

Foto: Divulgação

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Duas pessoas morreram em um terremoto de magnitude 7,8 que atingiu a Nova Zelândia após a meia-noite deste domingo, com moradores de áreas costeiras fugindo destas regiões após alertas de tsunami. Vilarejos rurais na Ilha do Sul foram isolados por deslizamentos de terra e ficaram sem serviço telefônico durante as fortes réplicas, que duraram horas.

O primeiro-ministro John Key confirmou duas mortes e disse que não se pode descartar um aumento do número de vítimas, quase sete horas após o tremor principal. A polícia tentava chegar ao local de uma das mortes, uma propriedade rural a 150 quilômetros de Christchurch, enquanto outra pessoa morreu em um desabamento no vilarejo vizinho de Kaikoura Helicópteros levavam funcionários para a área mais atingida, assinalou o premier.

Logo após o terremoto, um alerta de tsunami foi emitido nas cidades costeiras da Ilha do Sul e no Leste da Ilha do Norte. Policiais e socorristas se mobilizaram para a evacuação destas regiões. “Um tsunami destruidor, com ondas de até cinco metros, é possível”, indicou um boletim da defesa civil do país. As primeiras ondas mediam dois metros, e, quatro horas depois, autoridades reduziram o alerta, mas informaram que o risco permanecia.

O terremoto atingiu a Nova Zelândia a 0h12min de segunda-feira (horário local), a 23 quilômetros de profundidade, segundo o Serviço Geológico americano, com epicentro próximo ao vilarejo turístico de Hanmer e à localidade rural de Cheviot, em North Canterbury, Ilha do Sul. Foi um dos terremotos mais poderosos a atingir a Nova Zelândia, e ativou a memória dolorosa de moradores de Christchurch, devastada há cinco anos por um tremor de 6,3 graus, que matou 185 pessoas.

O tremor principal foi seguido de uma série de fortes réplicas, e há registros de casas danificadas e bloqueios em estradas e ferrovias. Nas redes sociais, foram publicados relatos de objetos que caíram de prateleiras e vidros quebrados nas ruas.

 

Correio do Povo

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