Giro do Vale

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quinta-feira, 28 de março de 2024

Temer indica Alexandre de Moraes para vaga de ministro do Supremo

Foto: Divulgação

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O presidente Michel Temer anunciou nesta segunda-feira, dia 6, a escolha do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele ocupará a vaga que era de Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo no mês passado.

Antes de ser confirmado, no entanto, o nome de Moraes ainda precisa ser aprovado pelo plenário do Senado Federal. O anúncio da indicação coube ao porta-voz da Presidência, Alexandre Parola.

“As sólidas credenciais acadêmicas e profissionais do doutor Alexandre de Moraes o qualificam para as elevadas responsabilidades do cargo de ministro da Suprema Corte do Brasil”, disse o porta-voz durante o anúncio, que durou cerca de 30 segundos.

Após a morte de Teori, o presidente afirmou que a nomeação do novo ministro só ocorreria após a escolha do novo relator dos processos da Operação Lava Jato no STF. Em sorteio, realizado na semana passada, Edson Fachin foi confirmado para a função.

Perfil do indicado

Desde que Temer assumiu o governo, ainda de forma interina, Moraes foi nomeado ministro da Justiça. Filiado ao PSDB, sempre teve ligação próxima com o presidente da República. Também possui o apoio dos principais líderes tucanos, especialmente do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

O ministro vinha sofrendo críticas por sua condução diante da crise carcerária e por declarações públicas polêmicas. No entanto, seguiu com força dentro do governo.

Moraes é advogado, formou-se na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco – Universidade de São Paulo (USP), em 1990, onde também obteve os títulos de Doutor em Direito do Estado (2000) e Livre-docente em Direito Constitucional (2001). É chefe do Departamento de Direito do Estado da FADUSP, professor associado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, professor titular da Universidade Presbiteriana Mackenzie e das Escolas Superior do Ministério Público de São Paulo e Paulista da Magistratura.

Em 1991, ingressou na carreira do Ministério Público do Estado de São Paulo, onde foi promotor de Justiça até 2002, quando foi nomeado secretário da Justiça do Estado de São Paulo, exercendo o cargo até 2005. No mesmo ano, foi nomeado membro do Conselho Nacional de Justiça.

De 2007 a 2010, exerceu os cargos de secretário municipal de Transportes de São Paulo, acumulando as presidências da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e São Paulo Transportes – Companhia de Transportes Públicos da Capital (SPTrans), tendo, também, acumulado a titularidade da Secretaria Municipal de Serviços de São Paulo. De 2015 a 2016, voltou a ser secretário da Segurança Pública de São Paulo, antes de ser indicado ao Ministério da Justiça.

 

Rádio Gaúcha

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