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Menino foi morto por estrangulamento no Norte do Estado, aponta a perícia

Mãe de Rafael Mateus Winques, 11 anos, confessou ter matado o filho

Foto: Divulgação

Ao contrário do que alegou, em depoimento, a mãe de Rafael Mateus Winques, 11 anos, a análise do Instituto-Geral de Perícias (IGP) apontou que o menino morreu por estrangulamento. Alexandra Dougokenski havia dito à polícia que tinha matado o filho sem intenção e alegou que a criança havia morrido por conta da administração de medicamento. 

O corpo do menino — que estava desaparecido havia mais de uma semana — foi encontrado no fim da tarde de segunda-feira, dia 25, em Planalto, no norte do Rio Grande do Sul. O cadáver da criança foi encontrado na garagem de uma residência, a cerca de cinco metros da casa onde o garoto vivia com a família. 

Segundo o delegado Joerberth Nunes, titular do Departamento de Polícia do Interior (DPI), a polícia ainda apura se houve realmente a administração de algum tipo de remédio. Essa perícia depende de análise laboratorial e ainda está sendo realizada. 

— Se ele foi esganado no interior da residência, certamente ele reagiu. Teria gritado. O irmão que estava no quarto ao lado, teria que ter ouvido algo. O irmão diz que não viu nada durante a noite. É uma hipótese de (ela) ter dopado a criança, levado para a residência ao lado e ter feito a esganadura na criança — afirmou. 

Ainda conforme o delegado, a polícia apura se houve participação de outra pessoa no crime. Nunes afirmou que a mãe teria condições físicas de esganar o filho, mas que a hipótese de haver envolvimento de, pelo menos, uma outra pessoa é investigada. 

— Há fatos, sob sigilo, que estão sendo apurados neste exato momento — disse.

Ainda conforme o delegado, o padrasto da criança estava no trabalho, em um hotel em Ametista do Sul, na madrugada em que teria acontecido a morte. Isso foi confirmado por meio de imagens de câmeras de segurança obtidas pela investigação.

A mulher está separada há cerca de três anos do pai de Rafael, que é agricultor e reside em Bento Gonçalves. Segundo a polícia, ele estava no município da Serra na data do crime, e seguiu para Planalto após ser informado do desaparecimento

GaúchaZH

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