Giro do Vale

Giro do Vale

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Criação de cargo gera polêmica na primeira sessão da Câmara de Fazenda Vilanova

Foto: Divulgação / Facebook

A primeira sessão ordinária do ano de Fazenda Vilanova, e também a primeira da atual legislatura, já teve polêmica. O vereador Leo Mota (PDT) pediu vistas, e contestou o Projeto de Lei apresentado pelo presidente da Casa, Paulo Délcio de Souza (Republicanos), que revê a criação de um novo cargo no quadro de servidores da Câmara de Vereadores.

A matéria em questão, trata de um novo plano de carreira para os servidores do Legislativo, além da criação do novo cargo de assessor.

Em entrevista à Rádio do Vale, Mota falou seu ponto de vista. “Os novos vereadores estão fazendo mágica, de uma hora para outra se tornou necessário mais um cargo, sendo que, em meio à pandemia, chegamos a revezar dois funcionários e ambos deram conta do serviço”, explica.

O pedetista completa dizendo que ao seu entendimento, o Legislativo está esbanjando dinheiro se aprovar um projeto como esse, e mostrou estranheza ao fato de tal Projeto ter sido apresentado aos demais vereadores, minutos antes da sessão.

O presidente da Câmara também se manifestou, e disse entender que a criação do cargo é necessária para melhor atender a população. Segundo Souza, não há uma pessoa escolhida para assumir a função, mas os critérios de escolha serão a escolaridade e a prática na área administrativa e ressaltou ainda que até agora existem três sugestões de nomes e que indicações ainda podem ser feitas. O salário do cargo administrativo é de R$ 1.700,00.

O assunto repercutiu nas redes sociais e muitos comentários dão conta de insatisfação popular com a medida.

Pedido de retirada do Projeto de Lei

Motta apresentou um oficio ao presidente da Câmara, solicitando a retirada do Projeto de pauta, alegando que a matéria age em desacordo com a Lei Complementar 173/2020 do Governo Federal, que proíbe a criação de cargos, emprego, ou função, que aplique aumento de despesas. Medida que se estende até 31 de dezembro deste ano.

O presidente da Câmara também disse que não avaliou ainda se vai retirar ou não o projeto de pauta.

Ainda não há comentários

Os comentários estão fechados no momento.

Leia também