Giro do Vale

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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Grupo realizou atos em prol da água pública, e contra a privatização da Corsan

Foto: Divulgação

No último final de semana, um grupo de pessoas se reuniu, e realizou atos em defesa da água pública, e contra a privatização da Corsan. As atividades ocorreram no Centro de Encantado, no sábado, dia 10, e no Parque dos Dick em Lajeado, no domingo, dia 11.

Um boneco inflável foi utilizado para chamar a atenção das pessoas que passavam por esses locais. Batizado de “Dudunóquio”, o boneco retrata a imagem do governador Eduardo Leite, vestido de Pinóquio, segurando um cartaz com a frase dita por ele durante as eleições de 2018, onde prometeu não vender Corsan nem Banrisul.

Também foi realizada a arrecadação de alimentos e agasalhos durante a manifestação, que posteriormente serão destinados para famílias em situação de vulnerabilidade.

Projeto encaminhado

Eduardo Leite encaminhou nesta segunda-feira, dia 12, a proposta de privatização da Corsan para a Assembleia Legislativa. A matéria entrou na Casa em regime de Urgência, desta forma teria 30 dias para ser discutida e votada.

Processo de contas do TCE

Também nesta segunda, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio Grande do Sul abriu um processo de contas especial para analisar a proposta de privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Segundo a corte, a ação tem como objetivo “averiguar e acompanhar integralmente a abertura de capital e a venda do controle acionário” da estatal.

De acordo com o TCE, a abertura do processo ocorreu após representação do Ministério Público de Contas (MPC). O pedido será analisado pela área técnica do TCE e terá a relatoria do conselheiro Cezar Miola.

O processo também deve analisar “as implicações do novo marco regulatório e projeções de investimentos, e a avaliação de alternativa para abertura de capital com a manutenção do controle acionário”, afirma o TCE.

A procuradoria solicitou, por meio de medida cautelar, a suspensão da privatização da Corsan, na hipótese de identificação de irregularidades prejudiciais ao interesse público. O MPC pediu ainda avaliações sobre vantagens do modelo de privatização adotado pelo governo, investimentos, risco da operação, impacto social, capacidade financeira, entre outros.

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