Giro do Vale

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sábado, 20 de abril de 2024

Aprovada a volta das coligações, mas “Distritão” é derrubado da PEC

Foto: Divulgação

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira, dia 11, o texto-base para a volta das coligações partidárias. No entanto, o destaque retirou da Proposta de Emenda a Constituição (PEC) o chamado “Distritão”, alvo de polêmica na chamada Reforma Política. A saída do trecho foi aprovada com larga vantagem, por conta do acordo. Foram 423 votos a 35, com quatro abstenções.

A matéria era alvo de críticas tanto de deputados da oposição quanto da base governista. Em mais de uma vez, os políticos chamaram a matéria de “pior sistema do mundo”, utilizando exemplos de apenas quatro países que o utilizam no planeta.

Ao longo da noite, a matéria foi alvo de muita discussão. Até que, após a votação inicial, em primeiro turno, a relatora da PEC, Renata Abreu (Podemos-SP), anunciou a retirada do Distritão, através de votação dos destaques.

Só então os deputados votaram o retorno das coligações, aprovado no texto-base. Apesar de também ser alvo de críticas, parlamentares de oposição classificaram a medida como “mal menor” e necessário no acordo com o objetivo de derrotar o Distritão. O texto-base da PEC da reforma eleitoral havia sido aprovado mais cedo ainda nesta quarta-feira. O placar foi por 339 votos a favor e 123 contra.

O relatório aprovado nesta semana por comissão especial da Câmara previa a adoção do sistema eleitoral majoritário misto com o sistema proporcional na escolha dos cargos de deputados federais e estaduais em 2022. Neste esquema, metade dos parlamentares seriam eleitos pelo sistema majoritário (ou seja, eleitos os que tiveram mais votos) e outra metade pelo sistema proporcional (considerando os partidos que tiveram mais votos).

A sessão estava prevista para quinta-feira, mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), convocou sessão extraordinária no início da noite desta quarta. Segundo ele, o pedido foi da maioria dos líderes de bancada. “Em reunião majoritária dos líderes da base, os parlamentares pediram que fosse votada imediatamente no plenário a proposta da reforma eleitoral”, disse.

Correio do Povo

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