Giro do Vale

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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Polícia investiga rede de pedofilia com distribuição de pornografia infantil

Foto; Divulgação / Polícia Civil

Policiais civis gaúchos e catarinenses investigam uma rede de pedofilia na qual um professor auxiliou um padastro a estuprar a enteada de oito anos de idade. O abuso sexual foi inclusive filmado e fotografado. O docente confessou a prática dos crimes, os aliciamentos contra as crianças e a distribuição do conteúdo de pornografia infantil. Pelo RS, a apuração do caso é conduzida pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Bagé, sob comando do delegado Cristiano Ritta. Já em SC, o trabalho é coordenado pela Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente de Joinville.

Na última terça-feira, o professor, de 34 anos, que atua na rede pública de ensino de Joinville, foi preso preventivamente por participação no estupro de vulnerável da vítima pelo padastro. O abuso sexual ocorreu na cidade gaúcha de Pinheiro Machado.

No local das buscas na residência dele, no bairro Costa e Silva, em Joinville, os policiais civis encontraram um vasto material de conteúdo pornográfico. Houve a apreensão de um computador, dois notebooks, nove discos rígidos internos e externos, quatro telefones celulares e cinco CDs, entre outros objetos.

Investigações desde fevereiro 

As investigações começaram em fevereiro deste ano, após a prisão do padrasto. O material coletado no telefone celular do acusado foi encaminhado para a Draco de Bagé, que descobriu então uma rede de distribuição de conteúdo de pedofilia, com milhares de imagens de cunho sexual infanto-juvenil. Durante a apuração do caso, os agentes identificaram que o professor auxiliou no estupro da criança de Pinheiro Machado ao repassar ao padastro as técnicas de aliciamento e de dopar a criança.

O docente, que trabalhava em uma escola pública com crianças de seis a dez anos, também agia como um distribuidor do conteúdo sexual em redes de relacionamentos e comunicadores. O trabalho policial prossegue para encontrar novas vítimas dos crimes sexuais.

Correio do Povo

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