Giro do Vale

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sábado, 20 de abril de 2024

Ministério da Saúde anuncia quarta dose da vacina da Covid-19 para idosos

Foto: Behrouz Mehri / Reuters

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira, dia 23, a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 em idosos acima de 80 anos. De acordo com a pasta, a aplicação deve ser feita quatro meses após a primeira dose de reforço.

A orientação é que a vacina seja, preferencialmente, da Pfizer. Os imunizantes da Janssen e da AstraZeneca também podem ser utilizados, independentemente da vacina anterior.

A pasta reforça que há doses suficientes da Pfizer para aplicação neste grupo de idosos. “Janssen e AstraZeneca também podem ser utilizadas no novo reforço, independentemente do imunizante anterior. O MS reforça que há vacinas da Pfizer suficientes para aplicação neste grupo. Vários estados informam que também têm esses imunizantes em estoque”, disse o ministério.

O estado de São Paulo já começou, desde a última segunda-feira, a aplicar a quarta dose em idosos. Segundo o governo estadual, 900 mil pessoas nessa faixa etária receberão a aplicação nesta etapa do calendário de imunização.

O ministério, comandado por Marcelo Queiroga, analisa revogar a portaria que decretou, em 2020, o estado de emergência em saúde pública de importância nacional em decorrência da pandemia, mas enfrenta entraves legais, uma vez que há uma série de atos com efeitos vinculados diretamente a ela. Queiroga disse que não há prazo para a suspender a medida.

Diante do cenário, o ministro se reuniu recentemente com os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal — Arthur Lira (PP-AL), Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Luiz Fux, respectivamente — para tratar sobre o tema.

Nas reuniões, Queiroga informou que o governo estuda uma transição da situação da pandemia e destacou que nada será alterado de forma abrupta. O ministro mostrou, ainda, relatos da situação epidemiológica do país.

“Eu tenho dialogado com os presidentes dos poderes para que tenhamos uma transição  tranquila, que essas medidas são graduais e têm de apresentar o que já existe na sociedade”, disse Queiroga, acrescentando que não há, por enquanto, novas reuniões previstas sobre o tema.

Correio do Povo

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