Operação Golfinho desfalcará policiamento no Vale do Taquari
- porJuliano Beppler da Silva
- 27 de novembro de 2015
- 9 anos
Faltando três semanas para o início da Operação Golfinho da Brigada Militar (BM), o Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Taquari (CRPO-VT) já sente o impacto da redução do efetivo. Trinta e cinco militares serão deslocados para atuar no policiamento ostensivo de cidades litorâneas e de águas internas. No entanto, ainda há previsão de mais remanejamentos para as atividades de salva-vidas.
Por enquanto, o 40º Batalhão de Polícia Militar (40º BPM) de Estrela é o mais atingido. Durante a operação, o Pelotão de Operações Especiais (POE) de Estrela será desativado. Os militares que não participarem da operação serão redistribuídos para guarnições normais do patrulhamento de rotina. A medida também poderá afetar o POE do 22º BPM de Lajeado, mas o CRPO ainda não confirma alteração.
De acordo com o comandante regional, coronel Humberto Teixeira Santos, o Pelotão é conhecido por fazer patrulhas reforçadas em ocorrências de maior risco, como assaltos e tráfico de drogas, porém, já tem um efetivo reduzido em relação ao previsto – cerca de 20 policiais. O oficial afirma que com o deslocamento de alguns servidores não há condições de manter as guarnições do POE. “Eles não serão necessariamente remanejados para a Operação Golfinho, mas se algum for, não tem como manter a equipe. Então os militares do POE vão compor as patrulhas normais”, esclarece.
Garantia
Segundo o comandante, se houver necessidade de intervenção, o POE de Lajeado poderá prestar apoio ao 40º BPM. No entanto, ele garante que o policiamento ostensivo em Estrela será mantido para que a comunidade não sinta diferença. “A questão de armamento usado pelo policial não muda. Se ele é habilitado para utilizar determinado calibre, ele poderá usar a arma na patrulha normal, independente de ser do POE ou não. Vamos ter que encontrar formas de gestão para prestar o mesmo serviço que se presta hoje”, diz.
Cotas de horas extras para suprir necessidade
Pelo menos quatro policiais da região foram convocados para participar da primeira etapa do treinamento para salva-vidas. Outra turma deve participar da segunda etapa e, posteriormente, o CRPO-VT receberá a lista quantitativa de militares que serão remanejados para atuar no salvamento a partir de dezembro. Para o comandante, não há como presumir quantos servidores, além daqueles deslocados para o policiamento, deixarão o Vale do Taquari durante a operação.
Para suprir o desfalque no efetivo regional, alguns militares administrativos irão atuar temporariamente no policiamento ostensivo. A medida não deve resolver o problema, mas pode diminuir o impacto. Conforme o coronel, a expectativa é de que para o final do ano a cota de horas extras seja maior em relação aos meses anteriores e, assim, as escalas de serviço sejam completadas.
Desde maio, o CRPO-VT tem recebido, em média, 1,4 mil cotas. O número de horas varia, por isso, o comandante espera que a cota de final de ano seja maior. “Essa cota atende às necessidades atualmente. Mas com menos policiais, precisamos de mais horas. Se vierem mil cotas a mais, melhor ainda”.
O Informativo
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