Giro do Vale

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terça-feira, 10 de setembro de 2024

Temer anuncia medidas econômicas e garante apoio à Lava Jato

Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil / Divulgação

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O presidente interino, Michel Temer, anunciou nesta terça-feira as principais medidas econômicas e fiscais para reorganizar o Brasil. Durante a sua explanação, Temer deixou claro que o governo irá apoiar a Operação Lava Jato e que fará um governo de diálogo e que não terá compromisso com equívocos.

“Vamos apresentar um projeto de Emenda Constitucional que propõe a limitação dos gastos públicos. As despesas do setor público estão em trajetória insustentável. Queremos também priorizar projetos que estão no Congresso. Um deles é sobre a governança dos fundos de pensão e das estatais. Teremos a meritocracia funcionando e o emprego eficiente de centenas bilhões”, declarou. “O governo todo está trabalhando nessas matérias com o objetivo central do crescimento do país e reduzir o desemprego”, acrescentou o presidente.

Temer destacou ainda importância da votação da ampliação da meta fiscal. “Esse será o primeiro teste, do governo e do legislativo. “Vamos revelar aos brasileiros que estamos trabalhando, exercendendo regularmente nossa atividade”, garantiu. Temer declarou ainda que o governo não irá realizar mudança na Previdência Social sem concordância com a sociedade. “Já fizemos a primeira reunião com as centrais sindicais para estabelecer medidas”, resumiu Temer.

O presidente citou a existência de um fundo soberano do pré-sal e afirmou que a ideia do governo é retirar o dinheiro para amenizar os gastos públicos. “O fundo tinha o objetivo de constituir um fundo significativo, mas hoje o patrimônio é de R$ 2 bilhões e, portanto, está paralisado. Vamos trazer esses R$ 2 bilhões para cobrir o rombo”, assegurou.

Críticas

Embora a ocasião fosse apenas para a apresentação das medidas econômicas, Temer também usou sua fala para criticar quem chama sua chegada à presidência de golpe. “Lamento dizer que muitos propuseram a modificação da meta e hoje anunciam que vão tumultuar os trabalhos. Isso revela a discordância com a tranquilidade institucional. Quero rebater aqueles que a todo instante pretendem dizer que houve ruptura da Constituição. Isso é algo de quem não lê a Constituição”, argumentou.

 

Correio do Povo

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