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sexta-feira, 29 de março de 2024

WhatsApp vai limitar encaminhamento de mensagens

Foto: Divulgação

O WhatsApp limitará globalmente o encaminhamento de mensagens a cinco conversas por vez, uma prática que havia sido introduzida na Índia em julho do ano passado para reprimir a disseminação de rumores e notícias falsas por meio da plataforma. Em uma atualização em seu blog nesta segunda-feira, dia 21, a empresa disse que a mudança ajudará a manter o aplicativo “focado em mensagens privadas com contatos próximos”. Os usuários de dispositivos Android receberão a atualização primeiro, a partir de hoje, e, depois, o novo limite também passará a valer para aparelhos com sistema iOS.

Em julho de 2018, o WhatsApp anunciou que limitaria o número de chats para os quais os usuários poderiam encaminhar uma mensagem: 20, sejam eles grupos ou conversas particulares. A exceção foi a Índia, principal mercado do WhatsApp, com 200 milhões de usuários do WhatsApp. Lá, a enfrentou uma série de críticas do governo depois que uma série de incidentes envolvendo linchamento, desencadeada por rumores circulando no aplicativo, causou a morte de pessoas; sob pressão para impedir notícias falsas, o sistema restringiu o envio de mensagens a cinco chats de uma vez e removeu o botão de encaminhamento rápido para mídias.

Agora, com a nova atualização, o limite passa a valer globalmente. Contudo, é importante ressaltar que os grupos podem ter até 256 pessoas, de modo que, na verdade, os usuários podem encaminhar uma mensagem para 1.280 pessoas, supondo que elas tenham cinco grupos com a capacidade total de participantes. E, se cada indivíduo também encaminhar dessa maneira, o efeito exponencial ainda será significativo. Isso porque não há nada que realmente impeça alguém de encaminhar novamente uma mensagem depois de atingir o limite de cinco bate-papos.

Enquanto o próprio Facebook, cujo fundador, Mark Zuckerberg, comprou o WhatsApp em 2014, tem estado frequentemente no centro das atenções para o papel que desempenha na disseminação da desinformação, o app de conversação também se encontra cada vez mais na linha de fogo. A plataforma de mensagens disse que continuará a ouvir os comentários dos usuários sobre suas experiências e “ao longo do tempo, vai procurar novas maneiras de abordar o conteúdo viral”.

Correio do Povo

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