Giro do Vale

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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Governo gaúcho estuda a possibilidade de adquirir a vacina russa Sputnik V

Foto: Divulgação

O impasse na aquisição de matéria-prima para produção de vacina contra o novo coronavírus pelo governo federal gera preocupação no Palácio Piratini. Com os atrasos no recebimento dos imunizantes tanto do exterior quanto dos produzidos no Brasil, o governo do Estado avalia outras alternativas no mercado como a vacina russa Sputnik V. O governador Eduardo Leite afirmou hoje, em Porto Alegre, que o assunto já é discutido na Secretaria Estadual da Saúde (SES) 

O chefe do Executivo ressaltou, no entanto, que o imunizante russo somente será adquirido após ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Sobre a questão da vacina, a gente tem acompanhado com preocupação os atrasos no recebimento das vacinas adquiridas no exterior ou aquelas que devem ser fabricadas no território nacional e dependem do IFA (matéria-prima para produção da vacina) que deve vir da China. E portanto a gente começa, sim, as tratativas. Hoje mesmo a Secretaria da Saúde deve estar fazendo reunião com a farmacêutica que deve vir a fabricar no Brasil a vacina russa Sputnik V”, destacou. 

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Conforme Leite, o Estado deu início às negociações para poder contar com outras opções. “As frustrações observadas recentemente geram inclusive dúvida sobre o que virá lá na frente. Então, a gente já começa essas tratativas para ter outros caminhos, se for o caso. Espero que não seja, a gente continua confiando no Ministério da Saúde. Mas a gente continua buscando outros caminhos também se for o caso do Estado fazer aquisições diretamente”, afirmou. “(Precisamos) ter outros caminhos se houver uma frustração no envio de vacinas por parte do governo federal”, completou.

O governador ressaltou que ainda confia que as 2 milhões de doses da vacina da Astrazeneca, fabricada na Índia, devem ser enviadas ao Brasil. “Mas a gente precisa de um volume maior, com segurança. Então a gente vai buscar outros caminhos e o que for necessário para que se garanta a imunização da população gaúcha”, afirmou.

Correio do Povo

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