Giro do Vale

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sábado, 27 de abril de 2024

Vale do Taquari permanece com bandeira laranja no Distanciamento Controlado

Foto: Divulgação

O Estado registrou quatro situações de bandeira vermelha nos cálculos do modelo de Distanciamento Controlado. As regiões de Caxias do Sul, Santo Ângelo, Santa Maria e Uruguaiana passaram de bandeira laranja para vermelha nesta sexta rodada do modelo, divulgada neste sábado, dia 13, e que entra em vigor na próxima segunda-feira, dia 15, com vigência no mínimo nas duas próximas semanas. Nas demais regiões que permaneceram na classificação amarela ou laranja, a validade vai até 21 de junho.

“Os indicadores dessas regiões apuram que há aumento de contágio e menor disponibilidade hospitalar de atendimento. Não é motivo para pânico, mas é um alerta de que precisamos reduzir essa velocidade de contágio para evitar que, lá na frente, haja um colapso do sistema hospitalar. É assim que conseguiremos proteger a todos no nosso Estado. Reforço meu apelo a todos aqueles que estão nessas regiões para que atendam às diretrizes dos protocolos, e a todos que puderem, que fiquem em casa”, declarou o governador Eduardo Leite.

As mudanças decorrem de dois fatores: a contínua piora dos indicadores de propagação e de capacidade do sistema de saúde e a revisão dos indicadores e dos pontos de corte realizada pelo Estado, que tornou o modelo mais sensível à evolução da doença e ampliou as restrições às situações mais críticas da pandemia.

Além disso, a região de Bagé passou de bandeira amarela para laranja, e a região de Santa Cruz do Sul obteve melhora nos indicadores, indo de bandeira laranja para amarela. As demais regiões não tiveram alteração na classificação final, sendo que as regiões de Taquara, Pelotas e Cachoeira do Sul permanecem em bandeira amarela.

Mesmo com os alertas feitos desde semana passada, o Estado continuou apresentando piora nos indicadores em relação à pandemia. O número de novos registros de hospitalizações por Covid-19 nos últimos sete dias, comparado à semana anterior, apresentou aumento de 32,8%, passando de 241 para 320. O mesmo se observa com o número de internados por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em UTIs, que subiu de 280 para 365 internações – crescimento de 30,4%.

AI

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