Giro do Vale

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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Prefeito de Canoas, Jairo Jorge, é afastado do cargo em operação do Ministério Público

Fotos: Tiago Coutinho / MPRS

O prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PSD), foi afastado por no mínimo seis meses do cargo junto com outros cinco investigados, incluindo os secretários municipais da Saúde e de Planejamento, da operação Copa Livre, que foi deflagrada ao amanhecer desta quinta-feira, dia 31, pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. O apartamento dele foi um dos locais onde foram cumpridas 81 ordens judiciais, além da sede da prefeitura de Canoas.

“O prefeito Jairo Jorge dará todas as explicações e prestará todas as informações, como faria se fosse solicitado pela forma não violenta. Eu vou buscar acesso às investigações e farei, no momento oportuno, a devida manifestação sobre as medidas que serão tomadas em defesa do prefeito de Canoas”, informou o advogado Jader Marques em nota oficial divulgada.

Os mandados atingiram 24 pessoas físicas e 15 empresas em endereços comerciais e residenciais, em instituições e órgãos públicos de Canoas e Porto Alegre, além de São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP), Barueri (SP), Santana do Parnaíba (SP), Nova Iguaçu (RJ), Niterói (RJ) e Contagem (MG). Sete dessas empresas foram proibidas de contratar com o poder público.

Com apoio das Patrulhas Especiais (Patres) do 1º Batalhão de Polícia de Choque (1ºBPChq) da Brigada Militar, a ação foi conduzida pela Procuradoria da Função Penal Originária e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco)-Núcleo Saúde do MPRS e investiga “uma suposta organização criminosa que estaria estruturada dentro da Prefeitura de Canoas”. O trabalho investigativo apura supostas fraudes em contratos, sobretudo na área da saúde.

Correio do Povo

Comentários

  • Paulo Fiss
    31 março, 2022

    Incrível, esse prefeito quando do PT já havia sido enquadrado em caso de polícia, e agora, em outro partido a prossecução da coisa volta à tona, como um novo caso. A verdade, que não dá para ser político, já que na política parece que tudo envolve corrupção. Nunca que vou ser candidato, então. Sou ficha limpa e assim quero continuar até morrer com ficha de registros policiais diáfana. – PFiss

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