Moro desiste de candidatura à Presidência da República
Ex-ministro se filiou ao partido nesta quinta-feira, mas cúpula do União Brasil não concordou com pré-candidatura presidencial

O ex-juiz Sergio Moro anunciou que desistiu da candidatura à Presidência da República. Moro assinou, na tarde desta quinta-feira, dia 31, a filiação ao União Brasil e, com isso, deixa o Podemos. Apesar da mudança, ele ainda não decidiu a qual cargo concorrerá nas eleições deste ano. A expectativa é que a definição saia até julho a partir da análise de resultados das próximas pesquisas.
Antes do anúncio do ex-ministro, membros da cúpula do União Brasil tinham afirmado em um comunicado nesta quinta-feira que Sergio Moro, recém-filiado à legenda, não deve ser o nome do partido nas eleições presidenciais deste ano.
No texto, o partido diz que o ingresso de Moro ao União Brasil “não pode se dar na condição de pré-candidato à Presidência da República”. “Caso seja do interesse de Moro construir uma candidatura em São Paulo pela legenda, o ex-ministro será muito bem-vindo. Mas, neste momento, não há hipótese de concordarmos com sua pré-candidatura presidencial pelo partido”, diz o comunicado.
O posicionamento do União Brasil foi assinado pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto, secretário-geral do partido, e mais sete integrantes da Comissão Instituidora da legenda. De todo modo, a sigla reconhece que a chegada de Moro pode ser importante.
“Nós, membros da Comissão Instituidora do União Brasil, reconhecemos a importância e respeitamos a trajetória na vida pública do ex-ministro Sergio Moro. Entendemos, também, que Moro pode contribuir muito para o debate político nacional”, destaca o União Brasil.
Filiação
Em novembro do ano passado, Moro filiou-se ao Podemos, e chegou a ser lançado como pré-candidato à Presidência. Os números dele, contudo, não evoluíram nas pesquisas como se esperava e a situação no partido ficou mais complicada.
Com isso, o União Brasil conseguiu convencer Moro a se filiar à sigla. Como o partido se formou a partir da fusão do DEM com o PSL, terá grande volume de recursos e capacidade de investir na candidatura do ex-ministro para qualquer que seja o cargo definido.
Correio do Povo
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