Giro do Vale

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domingo, 5 de maio de 2024

Número de mortos por terremoto no Nepal ultrapassa 3,2 mil

Foto: Prakash Sigh / AFP / Divulgação

Foto: Prakash Sigh / AFP / Divulgação

Pelo menos 3.218 pessoas morreram no Nepal após o terremoto de sábado no país, anunciaram as autoridades nepalesas em um balanço atualizado. “O balanço alcançou 3.218 mortes e outras 6,5 mil pessoas ficaram feridas”, disse Rameshwor Dangal, diretor do departamento de gestão de catástrofes do ministério de Interior.

O balanço anterior registrava 2.430 mortes. Nos países vizinhos, incluindo Índia e China, a tragédia provocou outras 90 mortes. O terremoto de 7,9 graus de magnitude, o mais violento dos últimos 80 anos no país, provocou vários tremores secundários e diversos deslizamentos no monte Everest, onde 18 pessoas faleceram no início da temporada de alpinismo.

O balanço pode ser ainda mais grave no Nepal, onde as agências humanitárias ainda têm dificuldades para avaliar o alcance da devastação e as necessidades da população. Quase um milhão de crianças precisam de ajuda urgente, segundo a Unicef.

Milhares de crianças dormem ao relento desde o terremoto, ao lado dos pais, e o risco de propagação de doenças é elevado, segundo o Fundo da ONU para a Infância. “Pelo menos 940 mil crianças que vivem nas áreas mais afetadas pelo terremoto no Nepal têm uma necessidade urgente de ajuda humanitária”, afirma um comunicado.

“As restrições de acesso à água potável e às instalações de saúde expõem as crianças a doenças que se propagam pelo ar. Ao mesmo tempo, algumas crianças estão separadas de suas famílias”, adverte a Unicef. A organização está mobilizando equipes e enviará a Katmandu dois aviões de carga com 120 toneladas de ajuda humanitária, incluindo medicamentos, barracas e cobertores.

O governo do Nepal enviou três helicópteros para tentar resgatar os alpinistas que permanecem bloqueados no Everest. Quase 150 pessoas permanecem nos campos 1 e 2 e as autoridades acreditam que não têm ferimentos graves. Eles serão levados para o campo base e não para a base da montanha, segundo o governo.

 

Correio do Povo.

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