Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS

D’Alessandro está de volta. Ausente desde o empate com a Chapecoense, 17 dias atrás, ele assistiu do departamento médico toda a crise que levou à demissão de Diego Aguirre, à derrota por goleada no Gre-Nal e à contratação do técnico Argel Fucks. Agora, recuperado das dores no ombro direito e no quadril, o camisa 10 será titular na estreia do Inter na Copa do Brasil, nesta quinta-feira, contra o Ituano, no Beira-Rio. O torneio passa a ser a grande aposta do clube para a sequência do ano, uma vez que a má campanha no primeiro turno do Brasileirão não autoriza sonhos de título.

Elogiado por Argel, que ao ser contratado passou a destacar o espírito de D’Alessandro — com quem havia tido rusgas em anos anteriores —, o capitão do Inter jogou pouco em 2015. Das 51 partidas oficiais do Inter no ano, ele esteve em 23 delas (ou 45% dos jogos). Se dedicou à Libertadores, competição na qual disputou 11 das 12 partidas do Inter. No Brasileirão, esteve presente em apenas quatro dos 19 jogos do primeiro turno. No Gauchão, fez oito das 20 partidas da equipe.

— O D’Ale é um jogador da minha confiança. Gosto do estilo, como homem, como caráter e como jogador. A gente era meio parecido nesse estilo quando jogador. A diferença é que ele é argentino. Eu conto com o D’Ale, é diferenciado. Não existe mais um camisa 10 como ele no futebol brasileiro. Ele é um jogador comprometido com a instituição. Sempre em cima do D’Ale há uma cobrança maior, ele se expõe mais. Chegou um comandante agora para blindar ele, proteger ele — disse o treinador, ao assumir o Inter.

Diante do Ituano, D’Alessandro deverá atuar com maior liberdade. Nos treinos, Argel liberou o meia de correr para marcar. Quer o camisa 10 armando e criando jogadas para os atacantes Sasha e Vitinho. O Inter conta com D’Alessandro para liderar a equipe até o final da temporada e, se possível, com mais um título.

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