Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação

É quase uma obsessão. Nos três breves discursos que os jogadores do Grêmio ouviram no retorno ao trabalho nessa quarta-feira a ideia afirmada e reafirmada é de que o time necessita levantar taças com urgência. Durante os oito minutos somados das falas do diretor executivo Rui Costa, do técnico Roger e do presidente Romildo Bolzan, a palavra títulos (ou sinônimos) foi repetida nada menos que dez vezes.

“Temos o compromisso inadiável de vencer e conquistar títulos”, iniciou Rui Costa. “Não se trata de meta ou objetivo. Este grupo que está aqui merece ao menos uma grande conquista”, defendeu, “É o ano de colocar a pedra que falta no nosso tabuleiro: a conquista de um título”, acredita o dirigente. Roger reforçou: “O que marca a carreira de um profissional de futebol são conquistas”.

Já o presidente enfatizou a manutenção do grupo, o que, segundo ele, é sinal de confiança. E pediu, é claro, títulos: “Não é como no início do ano passado, quando tudo era duvidoso e não se sabia aonde podíamos chegar. Agora a exigência é maior. Tenho certeza que este ano o Grêmio vai sair campeão”.

Com dificuldades nas contratações, o Grêmio trouxe apenas dois reforços: o zagueiro Kadu e o lateral Wallace, que não foi liberado a tempo da apresentação. A pré-temporada começa com 32 nomes, incluindo Braian Rodríguez, que havia sido autorizado a procurar clube, e Werley, que não faria parte dos planos do time. Yuri Mamute foi emprestado ao Panathinaikos, da Grécia. Wesley, Kaio, Tontini e Batista foram promovidos da base.

Os jogadores começaram a pré-temporada fazendo avaliações físicas na tarde de ontem e seguem com elas na manhã desta quinta. Os atletas treinaram no CT Luiz Carvalho nos próximos 17 dias, com amistosos em 17 e 23 de janeiro. A estreia do Grêmio no Gauchão ocorre no dia 31 diante do Brasil de Pelotas fora de casa.

Correio do Povo