Giro do Vale

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quinta-feira, 2 de maio de 2024

Grêmio toma precauções para enfrentar altitude

Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação

Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação

A altitude repousa entre os piores pesadelos dos times brasileiros. Ela pode ser inserida na lista dos adversários mais temidos nos torneios continentais, junto com Boca Juniors e River Plate. Se for acima dos 2 mil metros, o jogo já passa a ser tachado de risco, não importando a força da equipe adversária. O Grêmio se prepara para encarar dois compromissos assim na fase de grupos da Libertadores, entre eles a estreia em menos de um mês.

Dia 17 de fevereiro, o Tricolor vai até a longínqua Toluca encarar o time da casa e os 2.660 metros de altitude, semelhantes a Bogotá. Para amenizar os efeitos, a direção conseguiu antecipar em dois dias o confronto com o São José, pelo Gauchão, para 12 de fevereiro. Assim, poderá embarcar já no sábado para o México, chegando perto da hora do jantar por lá. Terá três treinamentos no local para se acostumar ao menos um pouco. “Já fui no dia, três dias antes, cinco dias antes, dez dias antes. O melhor sempre é ir o quanto antes possível”, salienta Roger.

Não há um manual pronto. A equipe pode chegar muito tempo antes e perder. Pode chegar em cima da hora do jogo e vencer, ou vice-versa. A completa adaptação é que torna-se impossível pela curta estadia. “Para a adaptação, não há tempo hábil. São necessárias três semanas. Vamos tentar a aclimatação”, destaca o preparador físico gremista, Rogério Dias.

A comissão técnica tem conversado com o grupo sobre os efeitos causados. Os atletas que já passaram pela altitude relatam a experiência para os estreantes. Dos 32 integrantes do grupo principal, 11 já jogaram ao menos uma vez a mais de 2 mil metros, sendo cinco do possível time titular: Marcelo Grohe, Wallace Oliveira, Maicon, Giuliano, Douglas, Bressan, Werley, Edinho, Fernandinho, Bobô e Braian Rodríguez.

Depois de Toluca, ainda há Quito pelo caminho gremista, em 13 de abril, na penúltima rodada, 200m acima da cidade mexicana. Apesar da aparente pouca diferença, os efeitos na cidade equatoriana podem ser maiores. “Ainda que pareça pouco, os efeitos são mais severos. É uma diferença considerável. Estudos dizem que a grande maioria sente a partir dos 3 mil metros”, salienta Rogério Dias. A capital equatoriana está 2.850m acima do nível do mar.

 

Correio do Povo

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