A Secretaria Estadual da Saúde atualizou para 24 o número de suspeitas de contaminação pelo vírus zika no Rio Grande do Sul. Na semana passada, eram 23. Nenhum deles foi confirmado até agora, o que depende de exames em curso em um laboratório do Paraná. As cidades onde as suspeitas foram notificadas não foram detalhadas pela Pasta.

Na segunda metade de 2015, especialistas identificaram relação entre o zika e o surgimento de casos de microcefalia em bebês, sobretudo no Nordeste, em locais em que o vírus da dengue também circula. Pelo menos 38 morreram e há 3.174 suspeitas de ligação entre as duas enfermidades em 684 cidades de 20 estados, além do Distrito Federal. Esteio registra o caso único sob investigação no Rio Grande do Sul. O bebê, cuja mãe se infectou em uma viagem para Pernambuco, nasceu com malformação cerebral, mas passa bem.

Chikungunya e dengue

O boletim semanal emitido hoje confirmou, ainda, que em 2015, o Rio Grande do Sul teve 74 suspeitas e quatro casos confirmados de febre chikungunya, em Bento Gonçalves, Erechim, Rio Grande e Novo Hamburgo. Os pacientes contraíram a doença da forma importada em viagens a Bahia, Pernambuco e Maranhão. Assim como o zika, a chikungunuya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, que teve 1.277 registros em 2015. Foram 1.044 ocorrências autóctones (contraídas sem que o paciente tenha viajado) (81,8%) e 233 casos de dengue da forma importada (18,2%).

Correio do Povo