Vieira da Cunha deve deixar a pasta da Educação. (Foto: Luiz Chaves / Palácio Piratini)

Com a saída de três secretários para concorrerem a prefeito, o governador José Ivo Sartori fará uma alteração mais ampla no primeiro escalão. Além de escolher novos titulares para substituir Vieira da Cunha na Educação, Miki Breier no Trabalho e Eduardo Olivera na Modernização Administrativa e Recursos Humanos, o governador deve indicar um secretário definitivo para a Justiça, ocupada interinamente por Maria Helena Sartori, e um novo nome para a Secretaria de Turismo e Esportes, já que Juvir Costella vai assumir a cadeira de Alexandre Postal na Assembleia Legislativa.

Postal já foi convidado por Sartori para assumir como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, na vaga aberta com a morte de Adroaldo Loureiro. O PDT brigou pela cadeira, mas ela é de livre escolha do governador e Sartori escolheu Postal. A nomeação deve sair no Diário Oficial de amanhã. O deputado, que hoje viaja para Aracaju, vai aproveitar o voo e as horas de espera em aeroportos para estudar as atribuições de conselheiro e se preparar para a sabatina na Assembleia Legislativa.

O PSB foi rápido para definir a substituição de Miki, candidato a prefeito de Cachoeirinha: em seu lugar assume o suplente de deputado Catarina Paladini, que perderá a cadeira na Assembleia com o retorno do titular.

A SMARH continuará com o PSD, partido de Eduardo Olivera, candidato a prefeito de Santana do Livramento. O mais cotado para substituí-lo é Raffaele Di Cameli, chefe de gabinete do vice-governador José Paulo Cairoli.

A substituição de Vieira da Cunha é mais complicada, porque não estava nas contas do Piratini. Uma semana antes da confirmação da candidatura, o presidente do PDT, Pompeo de Mattos, havia garantido que Vieira não sairia. Na segunda-feira, Pompeo vai conversar com o governador para “iniciar um diálogo”.

“A saída de Vieira não significa rompimento com o governo, mas não podemos ficar menores”, diz.

Se dependesse de Pompeo, o novo secretário da Educação seria o deputado Eduardo Loureiro ou a deputada Juliana Brizola, abrindo vaga para o suplente Flávio Lammell. O problema é que Loureiro recusou o convite para ser secretário de Obras no início do governo e Juliana não tem experiência como gestora.

Rádio Gaúcha